Segunda-feira,
dia 29 de abril de 2013: pela primeira vez desde que foi demitido como
técnico da seleção brasileira - em 23 de novembro do ano passado -, Mano
Menezes saiu da reclusão...
Segunda-feira,
dia 29 de abril de 2013: pela primeira vez desde que foi demitido como
técnico da seleção brasileira - em 23 de novembro do ano passado -, Mano
Menezes saiu da reclusão. Em participação no 'SporTV', o treinador foi
poucas vezes acionado, falou rapidamente do tempo em que ficou à frente
da equipe anfitriã da Copa do Mundo de 2014 e evitou citar o nome de seu
sucessor no cargo, Luiz Felipe Scolari, chamando-o apenas de "novo
técnico". Questionado se ainda acreditava que o Brasil ainda
precisa correr do protagonismo, Mano Menezes defendeu suas convicções e
afirmou: "Continuo pensando assim, trabalhei dois anos e meio nessa
direção. Durante algumas passagens fui advertido por amigos para não
perseguir isso. Mas na minha terra, que tem muitos descendentes alemães,
tem um ditado que diz: 'Alemão não é teimoso; teimoso é quem teima com
alemão'. Entendi que deveria perseguir essa direção, mesmo correndo
todos os riscos".
Criticado nos primeiros 18 meses de seu trabalho
na seleção, o ex-técnico de Grêmio e Corinthians começou a receber
elogios em 2012, mas foi demitido pelo presidente da CBF, José Maria
Marin, um dia depois da final do Superclássico das Américas contra a
Argentina.
Agora, como "analista", Mano Menezes acredita que o Brasil não está entre os favoritos para conquistar a Copa do Mundo. "É mais natural que as equipes formem um padrão de jogo, e esse padrão se transfira para a seleção. Em outros países acontece isso. O jeito de jogar do Barcelona forma a essência da seleção espanhola. Não temos isso agora", comparou.
"Me parece que esse é o grande dilema, achar um ponto de equilibrio entre o futebol que se joga aqui, que nos transformou em cinco vezes campeões do mundo, e o futebol lá fora. Como técnico da seleção, conversei com (Carlos Alberto) Parreira (coordenador da seleção), e sempre chegamos à conclusão que falta ao Brasil intensidade de jogo. Quando se vê um jogo do Brasil e logo depois você coloca em um jogo da Europa, parece um outro jogo", disse.
"Não devemos copiar tudo o que vem de lá, mas também o que estamos fazendo aqui não nos coloca em pretensões de colocar como favoritos à Copa. Temos que resolver isso. É possível ganhar e perder de todas as maneiras. Tinha chegado às minhas conclusões com base nas minhas convicções. O novo técnico que chegou vai fazer suas escolhas, e o momento que a gente atravessa é de incerteza. Até que se defina novos rumos", afirmou Mano.
Agora, como "analista", Mano Menezes acredita que o Brasil não está entre os favoritos para conquistar a Copa do Mundo. "É mais natural que as equipes formem um padrão de jogo, e esse padrão se transfira para a seleção. Em outros países acontece isso. O jeito de jogar do Barcelona forma a essência da seleção espanhola. Não temos isso agora", comparou.
"Me parece que esse é o grande dilema, achar um ponto de equilibrio entre o futebol que se joga aqui, que nos transformou em cinco vezes campeões do mundo, e o futebol lá fora. Como técnico da seleção, conversei com (Carlos Alberto) Parreira (coordenador da seleção), e sempre chegamos à conclusão que falta ao Brasil intensidade de jogo. Quando se vê um jogo do Brasil e logo depois você coloca em um jogo da Europa, parece um outro jogo", disse.
"Não devemos copiar tudo o que vem de lá, mas também o que estamos fazendo aqui não nos coloca em pretensões de colocar como favoritos à Copa. Temos que resolver isso. É possível ganhar e perder de todas as maneiras. Tinha chegado às minhas conclusões com base nas minhas convicções. O novo técnico que chegou vai fazer suas escolhas, e o momento que a gente atravessa é de incerteza. Até que se defina novos rumos", afirmou Mano.
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